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de mãos dadas

O diagnóstico precoce é fundamental para a cura.

 

Por isso, é importante fazer os exames preventivos e tratar lesões pré-malignas antes de virarem tumores.

O câncer ginecológico pode ser silencioso, mas também pode apresentar sintomas, como desconforto abdominal, sangramento, sensação de empachamento, náuseas, diarreias e dor na relação sexual.

Alex Pupo Em mesa de Congresso.jpg

CÂNCER GINECOLÓGICO

Tipos de cânceres ginecológicos

O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente em mulheres, mas existem outros tumores que precisam de atenção.

Os cânceres ginecológicos de maior incidência são:

  • Câncer do colo do útero

  • Câncer de ovário

  • Câncer nas trompas

  • Câncer do endométrio

  • Câncer da vulva

O diagnóstico correto é o primeiro passo para a cura

A verdade, dita com bondade, alivia mais do que machuca.

Sei como é impactante quando a paciente recebe o diagnóstico de um câncer ginecológico ou pélvico. Não é uma notícia fácil de absorver, principalmente porque as informações disponíveis na internet sobre a doença geralmente são assustadoras - e normalmente geram mais angústia.

Então, minha primeira missão é tranquilizar a paciente, explicar seu quadro e tirar todas as suas dúvidas. Em alguns casos, sugiro o apoio de psicólogo, psiquiatra e fisioterapeuta.

Quando o diagnóstico não é óbvio, existe a possibilidade de levarmos o caso para um "Tumor Board" composto por cirurgiões, oncologistas, radio-oncologistas, patologistas e radiologistas. 

Vários dos hospitais em que atuo realizam estas reuniões semanalmente, as quais costumo acompanhar. Sempre aprender é a máxima da Medicina.

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Muitas vezes, a cura está na cirurgia

Isso depende do estágio da doença no momento do diagnóstico. 

A paciente deve participar da decisão terapêutica. Sua opinião e anseios devem sempre ser levados em conta e, isso posto, a decisão final da estratégia de tratamento é definida em consenso entre o cirurgião ginecologista, o oncologista e o radio-oncologista, e eventualmente o radiologista.

O primeiro passo do tratamento do câncer ginecológico geralmente é o tratamento cirúrgico, feito pelo cirurgião ginecologista.


Se for necessário, após a cirurgia a paciente ainda passa por tratamento clínico adjuvante que pode incluir quimioterapia, imunoterapia, terapias alvo (“target therapies”), hormonioterapia e radioterapia. Tais tratamento são realizados pelo médico oncologista e pelo radio-oncologista.


Em paralelo, quando há histórico familiar de múltiplos casos de câncer ou quando determinadas características são encontradas no tumor, podemos solicitar avaliação genética também.

A paciente oncológica nunca tem alta

Após finalizar o tratamento do câncer ginecológico, a paciente deve realizar o seguimento por toda a vida.

 

O principal objetivo do acompanhamento após o tratamento é mitigar os efeitos colaterais deste e restituir à paciente sua qualidade de vida, seus objetivos e tranquilidade.


O tratamento deve ser um caminho o mais suave possível para que, ao final da jornada, consigamos que ela volte à sua vida e rotina normais. O tratamento não deve ser pior que a doença.
 

O seguimento consiste em um acompanhamento médico através de consultas e exames de rotina, com a finalidade de detectar uma eventual recidiva (recorrência tumoral), que é o retorno do câncer mesmo após um tratamento bem-sucedido. Isso pode acontecer meses ou anos depois do tratamento do câncer primário. A chance de recidiva depende de fatores como localização e tipo do câncer, além das características individuais da paciente. Importante frisar que a recidiva também é passível de tratamento.


No seguimento, buscamos apoiar as questões emocionais relacionadas a este risco futuro apoiando a paciente para que seu dia-a-dia não seja impactado pela experiencia vivida durante o tratamento do câncer.


O câncer ginecológico tem cura e a melhor forma de avaliarmos o sucesso é com a restituição da alegria de viver. O maior presente que uma paciente tratada de câncer ginecológico pode oferecer ao seu médico é seguir feliz o seu caminho junto a quem lhe quer bem.

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